Um curta metragem de ficção sobre sentimentos mais do que sobre fatos.
O filme nos remete, através do monólogo interior de uma personagem que vive uma experiência-limite, ao tempo subjetivo e não linear em que palavras, imagens e sons se entrelaçam.
O tempo do filme é o tempo dessa experiência interior materializado numa montagem sinestésica de palavras e imagens, disjunções e sincronias, lacunas e passagens.
O espectador é convidado a participar desse jogo em que a presença excede o sentido e a angústia funde finitude e amplidão.
ÃO (2014)
Brasil, Angra dos Reis | Livia Cathiard
Fernanda Vizeu (Autor da publicação)